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sábado, 24 de dezembro de 2011

Naomar Almeida Filho e a transformação do Ensino Superior

Médico, ex-reitor da Universidade Federal da Bahia e defensor de uma revolução, ainda que tardia, no Ensino Superior brasileiro, Naomar Almeida Filho define o vestibular como um “perverso filtro social” e critica as metodologias de ensino adotadas atualmente. Para ele, a interdisciplinaridade não se trata de uma utopia, e sim de uma questão de formação cultural não-fragmentada. Inspirado pelo projeto de reestruturação da educação idealizado por Anísio Teixeira nos anos 30, Naomar defende a Universidade Nova, sistema adotado pelo Ministério da Educação em um decreto assinado em 2007. O médico conversou com o Globo Universidade e falou sobre o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o combate à evasão e o desafio de melhorar qualidade do ensino. “Temos que ter paciência política para que as transformações na universidade sejam profundas e sustentadas, não apenas episódicas e passageiras”, afirma.
Naomar Almeida Filho (Foto: Renato Velasco)Naomar Almeida Filho é médico e ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Foto: Renato Velasco
Globo Universidade - Quais são as principais mudanças previstas para as universidades brasileiras?
Naomar de Almeida Filho - Fazer previsões é muito difícil, mas posso falar de tendências e expectativas. Primeiro, uma tendência: a ampliação de vagas nas instituições públicas deve continuar. Não será possível atingir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) mantendo os atuais micropatamares de oferta de vagas. Segundo, uma expectativa: mais inovações de estrutura curricular ocorrerão. Talvez uma maior adesão ao regime de ciclos, com Bacharelados Interdisciplinares em muitas universidades. Creio que será impossível atender às marcas do PNE apenas dobrando vagas nos cursos tradicionais. Terceiro, uma quase certeza: haverá mais incorporação de tecnologias e inovações pedagógicas na Educação Superior.
GU - Por que os índices de evasão nas universidades brasileiras são tão altos? Que medidas poderiam ser tomadas para mudar isso?
NAF - Só posso dizer alguma coisa sobre a situação das instituições públicas de ensino. O setor privado pode ser diferente. Nas universidades públicas, a evasão tem três facetas. Por um lado, fatores relacionados ao sistema educacional, onde se destaca o fato de que no Brasil, os cursos se definem pela entrada e não pela saída, como é nos Estados Unidos e Canadá. Assim, a estrutura curricular não tem flexibilidade e os alunos insatisfeitos com uma carreira só podem sair e depois tentar voltar via vestibular. Em segundo lugar, existem fatores relacionados com as metodologias pedagógicas arcaicas que ainda usamos. Os cursos superiores são mal-estruturados, as aulas são chatas e monótonas, os docentes investem pouco em atratividade nos seus programas de ensino. Em terceiro lugar, há elementos relativos ao aluno, principalmente agora com a maior inclusão social que experimenta o Brasil. Neste caso, vejo as dificuldades de se manter em uma universidade sem estruturas e programas que viabilizem a permanência de estudantes pobres. Por exemplo, a falta de cursos noturnos, a infra-estrutura deficiente das cidades e a inexistência de uma cultura de campus universitário são alguns desses elementos. Mas o tema é muito complexo.
GU - De todas as mudanças propostas pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a ampliação da oferta de vagas é a que tem maior visibilidade. Como você vê essa ampliação? Isso contribui para diminuir a evasão?
NAF - Acho que a ampliação de vagas faz parte do pagamento da dívida histórica da educação no Brasil. Mas será que ampliar vagas de entrada é suficiente para diminuir a evasão? Precisamos recriar o modelo curricular para que ele seja mais capaz de reciclar vagas nos cursos e reaproveitar módulos de formação. Aliás, em minha opinião, o problema da evasão tem sido analisado de modo distorcido, como algo em si nocivo. A fase de vida chamada juventude não se define justamente pela inconstância, pela experimentação e mudança? O fenômeno da evasão compreende em parte essa volúpia de tentativa e erro em uma fase da vida em que incertezas são mais presentes e fortes do que decisões fechadas.
Reuni, vestibular e bacharelados interdisciplinares são alguns dos temas discutidos por Naomar Almeida Filho (Foto: Renato Velasco)Reuni, vestibular e bacharelados interdisciplinares são alguns dos temas discutidos por Naomar Almeida Filho (Foto: Renato Velasco)
GU - O que você acha do modelo de vestibular utilizado atualmente? Que alterações ele deve sofrer?
NAF - Felizmente, acho que esse modelo está em vias de ser superado. O vestibular privilegia portadores de inteligência competitiva individual, mais ainda os que pagaram caro por treinamentos específicos para melhorar a performance em testes episódicos. Outras formas de inteligência, como a social, a emocional, a gradual e a grupal, são desprezadas. Sendo curto e direto: o vestibular deve acabar.
GU - Você acredita que é possível utilizar um único modelo de prova para todas as regiões do país, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)?
NAF - Regionalizar o Enem não é simples nem desejável. Sei que o Enem se prepara para ter aplicações múltiplas durante o ano e para ter diferentes provas. Os exames equivalentes de outros países, como o SAT dos Estados Unidos, o Abtur da Alemanha e o BAC da França, fazem assim. Penso que essa estratégia é correta. Os alunos terão mais chances de mostrar seu potencial e os vetores da fraude serão mais controlados. Basta diluir as probabilidades com quesitos sorteados de um mega-banco de questões, organizados em várias formatações de testes, quatro, cinco, sete aplicações no decorrer do ano. O modelo Enem/Sistema de Seleção Unificada (SiSU) tem enorme potencial de se tornar o principal instrumento de seleção de candidatos à Educação Superior no Brasil.
GU - Você acredita que o Ensino Superior pode mudar para melhor sem que o Ensino Básico também se transforme?
NAF - Dizer que só vale à pena reformar a universidade quando o Ensino Básico melhorar é um argumento fraco e até bobo, utilizado para barrar ou adiar as mudanças necessárias. A universidade pública serve como um horizonte ou um farol para as escolas e alunos do Ensino Médio. O modo como a Educação Superior se realiza influencia diretamente o Ensino Básico. Se a universidade fosse aberta e ampliada, acolhedora e inovadora, tenho certeza de que todo o Ensino Médio e Fundamental já estaria se ajustando. Novamente, o problema é a desigualdade. O ensino privado se ajusta com facilidade às mudanças da universidade pública, porque os seus alunos tendem a ocupar as vagas da Educação Superior mantida pelo Estado, gratuita e de melhor qualidade.
Naomar Almeida Filho (Foto: Renato Velasco)'Penso que superar a fragmentação do conhecimento em disciplinas é uma questão de formação cultural', afirma Naomar (Foto: Renato Velasco)
GU - Pode explicar a ideia da interdisciplinaridade contida no projeto da Universidade Nova? Por que este método é melhor para a qualidade do ensino?
NAF - Muita gente fala da interdisciplinaridade como a nova utopia cognitiva. Outros a consideram uma panacéia pedagógica. Está na moda ser “inter” ou “trans” qualquer coisa. Por isso é importante qualificar o que falamos e fazemos. Penso que superar a fragmentação do conhecimento em disciplinas é uma questão de formação cultural e não só de “instrução pública”, como queriam os ideólogos da Revolução Francesa. Na conjuntura brasileira atual, a universidade por vezes consegue cumprir sua função de formar profissionais tecnicamente competentes, instruídos, ensinados e disciplinados, mas permite, por omissão, que os alunos saiam dela incultos e pouco criativos. Por isso, tenho defendido que a universidade precisa recuperar duas missões: cultura e criatividade. E isso pode ser feito redefinindo a inter ou transdisciplinaridade de modo mais amplo, como epistemodiversidade e etnodiversidade. E em que momento da formação a interdisciplinaridade vai aparecer? Muitos acham que só na pós-graduação avançada. Eu acredito que desde o começo da formação universitária, num Regime de Ciclos. No modelo que estamos avançando como alternativa brasileira, chamado modelo Universidade Nova, o primeiro ciclo de formação se chama justamente de Bacharelado Interdisciplinar.
GU - Como funciona o Regime de Ciclos de Formação Geral ou Bacharelados Interdisciplinares?
NAF - Os Bacharelados Interdisciplinares, que abreviamos na sigla BI, do modelo Universidade Nova, compreendem cursos de três anos, oferecidos em quatro grandes áreas de formação: BI em Ciência & Tecnologia; BI em Artes; BI em Humanidades; BI em Saúde. Nossa proposta é fomentar a formação dos estudantes universitários em eixos ou temas relevantes da cultura contemporânea. Com esse espírito, baseamos a estrutura curricular e o sistema de títulos do modelo Universidade Nova, já aplicado na Universidade Federal da Bahia (UFBA), na formação de todos os alunos nas três culturas que identificamos como estruturantes dos saberes e práticas do mundo contemporâneo: Artes, Humanidades e Ciências. Nessa fase da formação se introduz o conceito de “interdisciplinas”, expressando estudos sobre temas e problemas complexos, irredutíveis aos recortes mono-disciplinares, onde se aplicam componentes curriculares que abordam campos temáticos que envolvem e articulam mais de um campo disciplinar. Numa segunda etapa, os alunos que quiserem uma formação profissional podem optar por áreas de concentração equivalentes, antecipando componentes curriculares dos programas dos cursos tradicionais.
GU - Esse projeto já tem previsão para ser implantado em alguma universidade?
NAF - Na verdade, isso começou com Anísio Teixeira, em 1935 na Universidade do Distrito Federal (UDF) e em 1961, na Universidade de Brasília (UnB). Na fase atual, começou na Federal do ABC, desde 2006. Na UFBA, temos BI desde 2008, com o Reuni. Diferentes formatos de BI já foram implantados em pelo menos 15 universidades brasileiras. Essa nova modalidade de curso superior já foi reconhecida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologada pelo Ministério da Educação (MEC). Essa reestruturação de arquitetura curricular, implantando modelos de ciclos, com o primeiro ciclo de formação geral, flexível e mutável, também deve ajudar a extinguir o perverso filtro social chamado vestibular. Num primeiro ciclo com o formato interdisciplinar, a competição por vagas deve se equilibrar e a seleção por mérito acadêmico se dará processualmente. O potencial de internacionalização é grande, pois o modelo do BI é compatível com o college dos EUA e com o Bachelor de Bolonha da União Européia.
Naomar Almeida Filho (Foto: Renato Velasco)Para o médico, um dos principais desafios da proposta interdisciplinar é preparar os professores
(Foto: Renato Velasco)
GU - Como os professores serão preparados para ensinar de forma interdisciplinar?
NAF - Esse é um desafio enorme. Mas no Brasil, já estamos acumulando grande experiência em rever as pautas pedagógicas e conceituais dos nossos modelos de Ensino Superior, inclusive nesse aspecto. Os professores universitários de hoje foram formados dentro da universidade que herdamos da Reforma de 1968, feita pelo regime militar. Foram orientados por doutores que, por sua vez, foram orientados por doutores também orientados por doutores da velha ordem. São quatro gerações de disciplinadores disciplinares. Então, o primeiro passo é a seleção de docentes abertos às mudanças paradigmáticas, preferencialmente sujeitos também produtores de conhecimento e inovação. Em seguida, precisamos aprender como acolher aqueles que ensinam do modo antigo, mas que sentem certo incômodo nisso e estão dispostos a mudar. Mudar dá trabalho, gera tensão, exige sair daquilo que chamam de “zona de conforto”. Por último, para sermos coerentes, temos que começar a mudar as coisas e aprender com esse fazer diferente.
GU - Como você avalia as conquistas do Reuni? Quais são os principais desafios que o governo ainda tem pela frente?
NAF - Tenho dito que o Reuni representa a Reforma Universitária de 2008. Começamos a ter mais vagas, inclusão social, cursos noturnos, investimentos, contratações. Pena que a maioria das universidades federais optou por ampliar os modelos antigos, fazer mais do mesmo, em vez de buscar a inovação estrutural da Educação Superior. Esse é o grande desafio: manter as conquistas, consolidar os avanços e ampliar ao máximo o espaço para a inovação na universidade. Mas sei que o processo histórico é assim mesmo. Temos que ter paciência política para que as transformações na universidade sejam profundas e sustentadas, não apenas episódicas e passageiras.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Condições da Ponte da Prainha depois da chuva do dia 14 de Dezembro


Na lateral da estrada indo para o campus da prainha UFBA-ICADS o Rio de Ondas trasbordou, por pouco não passou por cima da ponte, se continuar chovendo forte acredito que passará em cima da ponte.Por baixo da ponte a estrutura de madeira está cheio de lixo e galhos que a correnteza arrastou, a situação é complicada, por exemplo, quando uma estrutura de concreto está com problemas ela apresenta rachaduras e outros fatores, mas a madeira não apresenta nada, ela pode estar perfeita por fora (não é o caso) e por dentro completamente estragada, contudo ainda temos que atribuir a pressão exercida pela força do rio e o peso que passa sobre a ponte.
  Vergonha até quando dependeremos de uma ponte improvisada, está mais do que na hora de construir uma ponte descente para o tráfego seguro.




Texto: Diego Matos


domingo, 4 de dezembro de 2011

Nosso Linha 15


    A novela da obra realizada na estrada que leva ao campus da Prainha UFBA-ICADS  tem um novo capítulo, desta vez um ônibus que faz o transporte de alunos do Campus saiu da estrada e só parou quando encontrou-se com uma árvore.
   A pergunta é:

    Quanto tempo mais vai levar para terminar as obras?

    Chega de tapar o céu com a peneira todos estão sofrendo os efeitos deste atraso, e a cada efeito o problema se torna mais grave, o que virá depois?
     Um acidente com vítimas?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Símbolo para B.I.C&T



 

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<= OPÇÃO  3




OPÇÃO 4 =>



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domingo, 13 de novembro de 2011

Bacharelados Interdisciplinar agora tem apenas 1 opção de escolha no término do curso

   Após uma reunião em Salvador ( ninguém representou o ICADS) foi decidido que os Bacharelados Interdisciplinares terão apenas 1 opção ao término do curso, antes eram 3 opções, ou seja existe agora uma obrigatoriedade de escolha de apenas um curso a seguir, isso destrói totalmente a ideia de interdisplinaridade do modelo B.I.
   
´´ A interdisciplinaridade
não promove nem obriga
ela permite``
                                                              (Naomar Almeida Filho)

domingo, 6 de novembro de 2011

Um dia de chuva qualquer em Barreiras...


Na UFBA em Barreiras é assim quem decide se terá aula e o motorista da empresa de ônibus.

Tudo isso devido a uma obra sem fim... descaso, incompetência, má administração, falta de planejamento... Enfim essa e a Barreiras Cidade Mãe!?!?!? 



Por: Fabiano Oliveira e Adolfo Andrade

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Rally no ICADS

  
 A UFBA, Campus Barreiras - Prainha localizado após o Rio Grande está intrafegável, devido a ocorrencia de chuvas e a obras de asfaltamento que está ocorrendo na estrada, com isso as aulas foram suspensas por tempo indeterminado, todos os veiculos que se dispuseram atolaram e os poucos ônibus coletivo que transportam os discentes até a universidade se recusam a fazer o percurso.
  



  Infelismente os alunos estão sempre expostos aos limites esperam um ônibus que só passa de hora em hora trafegam  por uma ponte de madeira improvisada  enfrentando poeira e um calor de quase 40° C e quando temos a benção da chuva a estrada está em obras e uma verdadeira pista de Raly está formada.


                                                           Que vença o melhor!!!
 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Márcio Carvalho novo coordenador de C&T



O Professor Márcio Carvalho é o novo Coordenador do curso de B.I.C&T no ICADS.

Jefferson Ifor
Em nome dos alunos do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e Tecnologia. Parabenizo o professor Marcio Carvalho pela sua vitória na eleição de coordenador do curso, e aproveito para agradecer ao professor Oldair Leite pelo seu trabalho como coordenador!

domingo, 2 de outubro de 2011

Reivindicação Estudantil


Reitora da UFBA visita Barreiras
Publicado: 29/09/2011 16:42
Matéria Lida: 218 Vezes

Texto e fotos Eduardo Lena




A reitora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), professora Dora Leal Rosa, o vice-reitor, professor Luiz Rogério Bastos Leal, e representantes da Comissão de Implantação da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba), estiveram em Barreiras, na tarde de hoje, 29, onde participaram de reunião com a prefeita Jusmari Oliveira.




Na pauta, o tema principal foi a transformação do Campus da UFBA de Barreiras na Universidade Federal do Oeste da Bahia e a possível implantação de novos cursos.



Segundo Dora Leal Rosa, a criação da Ufoba marca um novo momento da Universidade no Oeste da Bahia. “Sabemos do desejo sobre a implantação de um curso de medicina na região, mas antes disso é preciso solucionar algumas lacunas existentes”, disse a reitora, como que jogando um balde de água fria no sonho de muitos jovens oestinos.



Poty Lucena, professor da UFBA e integrante da Comissão de Implantação da Ufoba, comentou que essa será a primeira universidade que congregará todo o Oeste da Bahia. “Vivemos um momento de filiação partidária, porque não assinar a ficha de filiação no partido da Universidade Federal do Oeste da Bahia?”, brincou Poty, lembrando que o empenho de todos nesse projeto é de fundamental importância.



Quanto à participação de Barreiras nesse processo de criação da Ufoba, Jusmari Oliveira afirmou que o município dará apoio irrestrito a Comissão de Implantação, pois a Universidade vem para transformar a vida acadêmica regional.



Batendo panelas, com nariz de palhaço e gritos de ordem, estudantes do Campus de Barreiras promoveram um ato público em frente ao local onde a comissão estava reunida, cobrando da reitora a criação do Restaurante Universitário no Campus da UFBA. Terminada a reunião, a reitora recebeu os estudantes no prédio administrativo da Universidade para ouvir suas reivindicações.

(Adaptado por Fabiano Oliveira)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Bacharelados Interdisciplinares

Bacharelado Interdisciplinar - Curso superior de formação geral ganha espaço; onze universidades federais oferecem
SÃO PAULO - No ano passado, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), 222,4 mil alunos cursaram disciplinas de graduações tradicionais em todo o Brasil. Um número bem menor - pouco mais de nove mil - chegou às universidades para ter aulas em cursos superiores de formação geral, chamados de Bacharelado Interdisciplinar (BI). Ao todo, 11 universidades federais oferecem os cursos, que têm duração média de três anos e foram desenvolvidos para que os estudantes possam resolver "problemas multifacetados" do mundo moderno.

- Esses cursos permitem ao jovem ter uma formação ampla. A universidade, principalmente a federal, não pode ser só formadora de recursos humanos. Tem que ser formadora de cidadãos, permitir que o jovem discuta questões éticas e sociais - conta Cláudio Costa, secretário de Educação Superior do MEC. - Mas não são excludentes (os cursos e a graduação tradicional), temos espaço para todos.

Os cursos de formação geral começaram em 2005, na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo, que, desde a sua criação, só oferece cursos com base nesse modelo. Mais flexíveis que os tradicionais, os Bacharelados Interdisciplinares oferecidos por instituições como UFABC, Universidade Federal da Bahia (UFBA), e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) normalmente são divididos em grandes áreas de conhecimento, como Artes, Humanidades, Ciência e Tecnologia, e Saúde.

Na UFBA, oficinas de texto fazem parte do curso
A forma de ingresso em cada universidade varia, mas muitas delas adotam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Quem faz o BI pode, depois de formado e já com o diploma em mãos, cursar uma graduação tradicional na mesma instituição de ensino sem a necessidade de novo vestibular. Na UFBA, 20% de todas as vagas das graduações tradicionais são reservadas para os BIs. Quem se forma também pode tentar uma vaga na pós-graduação.

O modelo de BI também varia. No caso da UFBA, depois de aprovado, um aluno que se inscreveu no BI de Humanas passará cerca de três anos tendo aulas de disciplinas da área de conhecimento escolhida, mas também terá algumas aulas de Saúde, Artes e Ciência e Tecnologias. E ainda obrigatoriamente disciplinas de Língua Portuguesa, Oficina de Textos e Estudo da Contemporaneidade.

Na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no Rio Grande do Norte, o BI em Ciências e Tecnologia é, desde o segundo semestre de 2008, pré-requisito para quem quer cursar Engenharia:

- Havia um número alto de evasão e troca de cursos. A pessoa começava cursando Engenharia Mecânica e aí queria mudar para a Elétrica. O BI faz com que os alunos entrem em contato com disciplinas básicas de Engenharia, e isso fica sendo um primeiro ciclo. Depois de três anos, o aluno recebe o diploma em Ciência e Tecnologia, e decide se quer cursar mesmo Engenharia - conta Walter Martins, coordenador do curso de bacharel em Ciência e Tecnologia, lembrando que o curso também serve para quem quiser depois cursar licenciatura.


fonte: Andifes, http://www.andifes.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5457:bacharelado-interdisciplinar-curso-superior-de-formacao-geral-ganha-espaco-onze-universidades-federais-oferecem&catid=52&Itemid=100013

domingo, 25 de setembro de 2011

As Mulheres ganharam


E ai papai?

- Ah, os homens foram ingênuos. Enquanto elas conversavam ao telefone durante
horas a fio, eles pensavam que o assunto fosse telenovela... Triste engano... De
fato, era a rebelião se expandindo nos inocentes intervalos comerciais. "Oi
querida!", por exemplo, era a senha que identificava as líderes. "Celulite", eram as
células que formavam a organização. Quando queriam se referir aos maridos,
diziam "O regime".


- E vocês? Não perceberam nada?


- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados. E o que é pior:
continuávamos a ajudá-las quando pediam... Como: carregar malas no aeroporto,
consertar torneiras, abrir potes de azeitona, ceder à vez em naufrágios. Essas
coisas de homem


- Aí, veio o golpe mundial?!?


- Naquela manhã a Casa Branca apareceu pintada de cor-de-rosa. Era o final que
as mulheres do mundo inteiro aguardavam
A rebelião tinha sido vitoriosa! Então
elas assumiram o poder em todo o planeta. Aquela famosa torre do relógio em
Londres, chamava-se Big-Bang , e não Big-Betty, como agora...

Só os homens
disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de moda não era feriado.
Essa Secretária Geral da ONU era uma simples cantora. Depois trocou o nome,
de Madonna para Mandona...

- Pai, conta mais...



- Bem filho... O resto você já sabe. Instituíram o "Robô Troca-Pneu", como
equipamento obrigatório de todos os carros... A Lei do Já-Prá-Casa, proibindo os
homens de tomar cerveja depois do trabalho... E, é claro, a famigerada semana
da TPM, uma vez por mês...


- TPM???

- Sim, TPM... A Temporada Provável de Mísseis... É quando elas ficam
irritadíssimas e o mundo corre perigo de confronto nuclear...


- Sinto um frio na barriga só de pensar, pai...


- Sssshhh!!! Escutei barulho de carro chegando. Disfarça e continua picando
essas batatas..."

sábado, 24 de setembro de 2011

É difícil acreditar
Que até hoje preconceitos
Vão lhe saciar.
Momentos que vivemos
E num estralar
Como perfume a se evaporar.
Que a juventude que em mim se notava, não mais habita
E nela o arrependimento tardio.
Agora com certo receio em seu peito,
Vamos tentar.
O medo é estranho e instigante
Como numa noite de inverno
Acabam numa noite alucinante.
O sol as caras vai dando,
Em nossas caras
Uma outra vai brotando
N um dia de sol escaldante
Em nosso céu
Uma neblina quente
Envolve o nosso dia,
Como no conforto de uma estadia.
Tecnologias transformam
Nossos pensamentos,
Sentimentos e consentimentos
Em apenas acontecimentos.
Preconceito vivemos
Mas meu caro amigo
As vezes não vemos
E muitas das vezes
Não compreendemos
E sem querer cometemos.

William Baptistella
17/08/2007

B.I.C&T Ajude-nos a criar um símbolo

vamos escolher um símbolo padrão para o curso...para isso precisamos da sua ajuda mandem ideias desenhos e td q possa simbolizar a inovação dos B.I´s em especial o de Ciência e Tecnologia.

Edição piloto


Pessoal este espaço é seu e foi criado com a finalidade de informar e principalmente incluir você ao universo acadêmico, não sejamos mais apáticos as situações a nossa volta, temos voz e podemos gritar alto os nossos objetivos!


Fabiano Oliveira